Não é Sobre o valor do anel de noivado, é sobre o tamanho do gesto, o carinho.
É sobre o cuidado em surpreender a quem se ama.
É, principalmente, sobre a sorte de encontrar o amor da sua vida. E não existe história mais linda que essa.
As alianças de compromisso ou alianças de noivado só começaram a ser usados em 1477 por imposição do Papa Inocente III, que determinou que a aliança de noivado ou compromisso serviria para observar o período que iria do pedido de casamento até a data da realização da cerimônia.
Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança de brilhantes como sinal de amor e união duradoura. A iniciativa de presenteá-la com um anel de diamantes foi de seu noivo, o Arquiduque Maximilan da Áustria, em 1477.
Apesar de todas essas indefinições, há historiadores que dizem que os judeus já usavam a aliança como forma de matrimonio muito antes de os cristãos começarem a usá-la em suas cerimônias. No começo, a aliança também servia como um certificado de propriedade. Isso mesmo, a aliança nada mais era do que um contrato que dizia que o noivo havia comprado a noiva. Ou seja, ela não estaria mais disponível para nenhum outro pretendente.
Hoje em dia, a aliança tem quase o mesmo propósito. Os casais usam alianças de noivado ou alianças de namoro para mostrar para a sociedade que não estão mais disponíveis para novos pretendentes. É um significado, digamos que mais moderno de ‘reserva’ de uma pessoa.
Algumas crenças surgiram em torno da aliança de casamento. Por exemplo, os escoceses acreditam que as mulheres que perdem a aliança de casamento estão condenadas a também perder o marido. Isso prova a importância que a aliança de casamento tem em certas sociedades.
As alianças de noivado são feitas de ouro e usadas no anelar direito, passando para o esquerdo no dia do casamento. O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda parece ligado a uma crença antiga. Acreditava-se que neste dedo existia uma veia que ia direto para o coração. O dedo anelar esquerdo tornou-se, assim, o dedo da aliança de casamento em diversas culturas.
Um anel de noivado deve ter pelo menos um diamante. O diamante é o símbolo dos apaixonados. Na Antiguidade, o diamante era chamado “Pedra de Vénus”. A Deusa Vénus, pois ela é a Deusa do Amor e da prosperidade. O nome dado ao diamante advinha do seu intenso brilho, que era relacionado com o resplandecente brilho do planeta Vénus. Assim, sendo que Vénus representava o amor, os diamantes passaram a ser vistos como objetos advindos de Vénus e por isso relacionados com o feminino e com a paixão.
Na Grécia, o diamante era chamado de “adamas”, que significa: eterno, invencível. Pois na verdade o amor é eterno, e também o são os diamantes, símbolos da eternidade desta Deusa que apesar de todas as lutas para ser apagada da história, jamais se desvaneceu.
O diamante foi caracterizado como jóia da noiva a partir do século XV. Do século XVII ao XIX, usavam-se argolões como anéis de noivado. No século XX, ficou em moda o “chuveiro” de diamantes, mais tarde a aliança de diamantes e depois o solitário, sendo este o estilo mais usado atualmente.